Marcelo Bohrer, um designer dedicado à criação de ideias inovadoras e transformadoras, viajou no tempo até 2030 para nos contar sobre  importantes transformações na economia global e na consciência humana que mudaram profundamente o curso da história.

 

      Marcelo disse que a mudança realmente começou em 2020, quando muitas pessoas se inspiraram na Visão de 2030 e começaram a aderir ao Futuro do Bem, apoiando a construção de uma plataforma socioeconômica inovadora chamada Money of Good.

 

        Ele disse que essa Visão ajudou a espalhar o entendimento de que para transformar o mundo em um lugar melhor era necessário não apenas melhorá-lo através de tecnologias sustentáveis e limpas, melhor educação etc., mas principalmente remodelar a economia e promover práticas meditativas a fim de elevar os níveis de consciência necessários para sustentar a mudança.

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     Surpreendentemente, a plataforma Money of Good (MoG) tinha o potencial de alavancar essas transformações em larga escala porque possuía uma maneira muito atraente de criar engajamento: as pessoas podiam ganhar dinheiro como recompensa por praticar meditação.

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      Isso era possível graças a uma nova tecnologia chamada prova de meditação, que certifica quando a pessoa alcança um estado mental mais saudável e pacífico ao meditar e credita o pagamento proporcionalmente ao tempo investido na prática da meditação. Na prática a pessoa só precisa usar um wearable chamado MEMO conectado a um aplicativo semelhante a um jogo que lhe dá orientações em tempo real de como meditar melhor através de neurofeedback, ao mesmo tempo que usa os dados da meditação para validar o pagamento via o sistema bancário do MoG.

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       No entanto, como o sistema financeiro estava em crise na época, o dinheiro usado para pagar os usuários do MoG não era vinculado a esse sistema antigo. Ele operava no holochain, a evolução da tecnologia blockchain, e isso permitia que as transações fossem feitas de forma independente das estruturas financeiras globais. Foi esse importante atributo que acabou criando as bases para a transição estável para o novo modelo econômico muito mais justo e sustentável.

 

        Essa nova moeda positiva chamava-se GOOD, o dinheiro do bem comum, e tinha em suas cédulas como marca d'água, a imagem de Sua Santidade o Dalai Lama que, acreditando no benefício que o novo sistema traria para a humanidade, fez questão de dar sua benção à plataforma. Ele disse: "No budismo dizemos que fazendo boas ações as pessoas acumulam méritos de bom karma. Da mesma forma, esse sistema de recompensa do Money of Good transforma a boa ação de meditar em créditos positivos para aqueles que mais precisam".

 

       Marcelo disse que as pessoas logo perceberam que, ao adotar o novo sistema, poderiam melhorar ao mesmo tempo a sua situação financeira e a sua saúde. Como consequência, a tendência espalhou-se exponencialmente atraindo milhões de usuários e tornando-se uma rede verdadeiramente global.

 

         Afinal, naquela época isso fazia todo o sentido por dois motivos.

 

    Em primeiro lugar, porque na segunda década do século 21, graças aos estudos de neurocientistas como Richard Davidson, o que filósofos e mestres espirituais declaravam há milênios tornou-se de conhecimento comum: a prática regular de meditação proporciona inúmeros benefícios para o corpo, a mente e o espírito.

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      Segundo, porque a crescente crise econômica global deixou ainda mais difícil para as pessoas encontrarem um emprego e ganhar a vida. Além disso, os avanços em inteligência artificial e em automação começaram a substituir muitas atividades de trabalho, deixando uma grande parte da população desempregada.
 
       Por causa disso, milhões de pessoas que enfrentavam dificuldades financeiras imediatamente se inscreveram no sistema Money of Good, tornando a prática da meditação sua principal fonte de renda.
       E mesmo aqueles que nunca haviam considerado meditar adotaram o sistema com entusiasmo, porque investindo apenas uma hora de meditação por dia conseguiam ganhos suficientes para garantir a subsistência da família, uma vez que um minuto de prática rendia 1,00 GOOD que era equivalente a 1 dólar em 2021. Isso significa que em um mês era possível ganhar aproximadamente 1.800,00 "G", como foi apelidado o novo dinheiro do bem.

 

     Como consequência, Money of Good tornou-se a solução mais eficaz  e confiável para proporcionar uma Renda Básica Global (UBI) reduzindo as desigualdades sociais.

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       Muitas empresas logo adotaram a moeda GOOD para não ter que fechar pois, como a crise estava se agravando, os consumidores passaram a ter cada vez menos o dinheiro antigo como Reais ou Dólares para pagar pelos produtos e serviços.

       Outro bom motivo que levou muitas empresas a aderir ao sistema foi a reserva de crédito de segurança fornecida pelo fundo monetário do MoG que criava uma garantia para a emissão da moeda GOOD. Além do mais, como o sistema operava no holochain, as transações comerciais poderiam ocorrer diretamente. Isso significa que não havia intermediários, como bancos, instituições financeiras ou governos encarregados de cobrar impostos e taxas abusivas, outra vantagem significativa para os clientes e empresas.

 

       Além disso, como as pessoas entenderam que a preservação do meio ambiente depende principalmente do impacto de negócios verdadeiramente sustentáveis, uma parcela crescente da população começou a usar uma porcentagem de seus ganhos em GOODs para investir em novas empresas benéficas em suas comunidades, como as empresas do Sistema B (B-Corps) que são orientadas pela responsabilidade social e ambiental, promovendo economias locais conscientes (circular, compartilhadas, colaborativas).

 

       Marcelo também revelou outras características positivas do sistema. Por exemplo, pessoas que não podiam pagar por um MEMO poderiam ir praticar em um Banco de Meditação onde os sensores eram compartilhados gratuitamente. Além disso, disse que era possível conectar o sensor MEMO a uma variedade de aplicativos de jogos de meditação, o que tornou mais divertido meditar popularizando a prática. E, melhor ainda, sincronizando os sensores em um grupo de meditação, as pessoas podiam aumentar sua taxa de crédito, incentivando ainda mais pessoas a praticar.

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     Por fim, à medida que esse movimento liderado pela plataforma Money of Good prosperava, duas grandes transformações globais ocorreram:

      1. A expansão da consciência. Uma consequência de grande parte da população praticando meditação diariamente. O que levou à uma sociedade mais harmoniosa e feliz, onde as pessoas passaram a agir de uma maneira muito mais bondosa e consciente.

      2. A transição para a "Economia Consciente do Bem Comum", onde os recursos planetários passaram a ser geridos de forma muito mais responsável e sustentável, regenerando os ecossistemas e criando um mundo abundante, verdadeiramente justo e feliz. Substituindo assim, finalmente, o índice de crescimento econômico PIB (Produto Interno Bruto) pelo de qualidade de vida FIB (Felicidade Nacional Bruta).

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     Para a alegria da humanidade, a Visão de 2030 havia se tornado realidade e agora era possível viver o futuro do bem.

 

    Resumindo o novo rumo da história em seu livro "Homo Deus Reinventado" de 2025, o famoso escritor Yuval Harari escreveu: "a combinação desses dois ingredientes finalmente materializou a visão de um mundo pacífico, sustentável e feliz no qual as pessoas compartilham o sentimento de serem cidadãos de uma nação sem fronteiras, o planeta Terra."